12 May 2019 12:50
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<h1>Oito Como Fazer Um Planejamento De Mídias sociais? o Teu E-commerce</h1>
<p>O Grupo Globo divulgará neste domingo os seus novos princípios editoriais. Depois de Sucesso Nas Redes sociais, CBF Lança “Canarinho Pistola” Em Pelúcia , um guia pra regular o modo de seus jornalistas nas redes sociais. A organização quer que os jornalistas tenham um modelo de jeito pela internet que não coloque em traço o que sempre foi muito caro ao discurso histórico do grupo: a isenção. As frases “isenção” e “isento” foram escritas 16 vezes no editorial de página inteira assinado por João Roberto Marinho, presidente do Conselho Editorial. A capacidade influencia todos os que trabalham em lugares como Tv Globo, jornais O Globo e Extra, rádio CBN, revistas da Editora Globo (como a Época), e G1.</p>
<p>A ideia, segundo Empresário Declara Que Odeia Feriado E Razão Polêmica Em Rede social - PEGN por Marinho ao qual tivemos acesso, é “tentar ao máximo nos despir de tudo aquilo que possa pôr em incerteza a nossa isenção”. Segundo o documento, o grupo considera toda mídia social potencialmente pública - mesmo que artigos estejam restritas somente aos amigos em grupos fechados como o WhatsApp. O pânico é o vazamento de prints que possam comprometer o repórter e, portanto, “inabilitá-lo” a exercer o jornalismo.</p>
<p>“Isso não é admissível, uma vez que a isenção é o principal pilar do jornalismo. Perder a reputação de que é isento inabilita o jornalista que se dedica a reportagens a fazer o seu trabalho”, diz o texto. Compartilhar avaliações privadas entre amigos no WhatsApp? Só se o jornalista tiver uma vaga “confiança absoluta” no interlocutor. Ele passa a ser responsável pelas atitudes de terceiros. No texto de exposição às novas regras, Marinho diz que está somente fazendo “recomendações”.</p>
<p>É a única vez que a expressão aparece pela página. Prontamente a palavra “deve” aparece 26 vezes, na maior quantidade delas em caráter impositivo. “Sei que não é preciso, entretanto dou aqui um ou 2 exemplos”, escreve Marinho. Não que o jornalista deva se abster de investir em bolsa (uma atividade privada), mas que ele tem que comprovar em seu perfil público em quais companhias investe.</p>
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<p>Mais do que bloquear comportamentos que interferem pela vida pessoal do jornalista, o projeto quer apostar em transparência. O texto mistura apoiar um candidato político com apoiar uma ideia ou uma tese, e quer controlar até mesmo os likes dos funcionários. “Esses jornalistas não precisam nunca se pôr como parte do debate político e ideológico, muito menos com o intuito de cooperar para a vitória ou a derrota de uma tese, uma capacidade que divida avaliações, um intuito em disputa. Isto acrescenta endossar ou, na linguagem das mídias sociais, “curtir” publicações ou eventos de terceiros que participem da competição político-partidária ou de ideias.” O jornalista é contra a pena de morte?</p>
<p>Não pode curtir um post a respeito. Deseja o final da competição às drogas? Silêncio. É contra a corrupção? Acredita em aquecimento global? Quer mais cotas nas universidades? O comunicado diferencia reportagem de colunas, e permite aos colunistas que continuem emitindo posição. Como vai funcionar em casos como o de Alexandre Garcia, a título de exemplo, que frequentemente senta pela bancada do Jornal Nacional, não como comentarista, contudo como apresentador?</p>
<p>Ele será capaz de acompanhar no Twitter debochando da morte de mulheres, informando “Eu eu com isso? ” ao discutir um estupro, ironizando uma mãe brasileira que foi separada do filho pela imigração dos Estados unidos ou escrevendo que o fim da ajuda sindical obrigatória é pra acabar com os “pelegos”? Sem entrar no mérito de suas considerações, todos estes focos são cobertos pelo Grupo Globo. Duas frases podem sintetizar o norte filosófico por trás da carta: “O jornalista do Grupo Globo, sem exceção, não pode, por óbvio, criticar colegas de suas redações ou de redações de competidores nas redes sociais.</p>
<p>O crítico acaba a toda a hora por se apagar diante do público.” É a interdição do debate de ideias e, principlamente, a compreensão de que ser um jornalista crítico - e poder criticar republicanamente os colegas - é ser um jornalista menor. ótimo mesmo é treinar a domesticação. As regras assim como abarcam tópicos prosaicos. “O jornalista necessita impedir criticar hotéis, marcas, organizações, restaurantes, produtos, companhias aéreas etc., mesmo que tenha tido uma má experiência”. Em caso de incerteza sobre o assunto postar ou não publicar, o Grupo Globo é taxativo: “A única solução é consultar a chefia”.</p>
<p>Se o cidadão foi sacaneado por uma organização de telefonia ou de plano de saúde, é de agradável tom consultar o chefe com finalidade de saber se pode permanecer publicamente indignado. Jornalistas do grupo que conversaram conosco no decorrer do Congresso da Abraji, que ocorre por este final de semana em São Paulo, se mostraram, em geral, indignados.</p>